segunda-feira, 3 de junho de 2013

Estudantes protestam

03/06/2013 20h16 - Atualizado em 03/06/2013 20h27

Estudantes protestam 




contra aumento 




da tarifa de ônibus no Rio





No sábado, passagens passaram de R$ 2,75 para R$ 2,95.
Prefeitura quer implantar ar-condicionado em todos os ônibus da cidade.

Do G1 Rio
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Estudantes protestam contra aumento das passagens de ônibus no Rio (Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo)Protesto tomou conta de parte da Avenida Rio Branco, no centro do Rio. (Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo)
Estudantes realizaram um protesto, na noite desta segunda-feira (3), contra o aumento das passagens de ônibus no Rio. Eles ocuparam parte das pistas da Avenida Rio Branco, no centro da cidade. As tarifas foram ajustadas de R$ 2,75 para R$ 2,95 no sábado. Esta segunda-feira (3) marcou o primeiro dia útil com a tarifa mais cara. O aumento foi de 7,2%.
Ar-condicionado para todos
A Prefeitura do Rio alega que o reajuste serve para unificar o valor das passagens. A partir deste sábado, as passagens para ônibus com ou sem ar-condicionado custarão R$ 2,95. A ideia, segundo a Prefeitura, é proporcionar maior conforto aos passageiros dos coletivos e melhorar a qualidade de vida na cidade.
Dos 9 mil veículos que operam no Rio, 800 têm ar-condicionado. O objetivo da Prefeitura é que todos os ônibus da cidade tenham ar-condicionado até 2016.
O município estima que a tarifa única deve beneficiar 5 milhões de passageiros mensalmente.
Para o cálculo do reajuste foram considerados, de acordo com o decreto da Prefeitura, a tarifação por faixa quilométrica do sistema de transporte coletivo convencional e a desobrigação do recolhimento do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
Estudantes protestam contra aumento das passagens de ônibus no Rio (Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo)Estudantes pediram manutenção da tarifa em R$ 2,75. (Foto: Fábio Motta/Estadão

Neymar revela admiração pelo Barça

03/06/2013 14h48 - Atualizado em 03/06/2013 16h13

Neymar revela admiração pelo Barça 



e



 explica decisão: 'Segui o coração'


Em entrevista coletiva após a apresentação no Camp Nou, atacante diz que escolheu catalães em vez do Real por sempre ter acompanhado Messi e Cia.

Por Cássio Barco e Marcelo HazanBarcelona, Espanha

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 Uma decisão tomada com o coração. Foi assim que Neymar explicou a escolha para assinar com o Barcelona. Após ser apresentado com festa no Camp Nou nesta segunda-feira, o atacante concedeu entrevista coletiva, revelou ter grande admiração pelo clube catalão e não poupou elogios ao elenco da equipe, em especial Lionel Messi.
Envolvido numa briga entre Barça e Real Madrid pela sua contratação, o brasileiro explicou que, apesar do respeito pelos merengues, sempre quis atuar pelos catalães, por conta dos jogadores que atuam lá e admiração que nutre pelo clube desde pequeno.
- São dois grandes clubes, e estou feliz pelo interesse, mas eu me deixei levar pelo coração, e agora estou aqui em Barcelona. O Real Madrid é um grande clube, respeito muito, mas segui meu coração e decidi vir jogar aqui. Não foi por dinheiro. Tomar uma decisão com o coração é quando se está feliz e convencido do que quer. Jogar com Messi, Xavi, Iniesta...Isso tem peso. Sempre sonhei com isso. Daniel Alves também é “culpado”, porque sempre falou muito bem das coisas aqui – disse Neymar.
Neymar coletiva apresentação Barcelona (Foto: EFE)Neymar durante a entrevista coletiva no Barcelona (Foto: EFE)
Tanta admiração fez o jogador se emocionar durante a apresentação no Camp Nou. Logo ao chegar à sala de imprensa, Neymar reconheceu que teve de se segurar para  não ir às lágrimas.
- Estou muito feliz, é um grande dia para mim e minha família. A emoção é muito grande. Entrar no Camp Nou e ser aplaudido pela torcida. Eu me segurei muito para não chorar, porque, como eu disse, é a realização de um sonho. Não do Neymar, hoje adulto, homem, mas sim de um menino que sempre sonhou com isso. Queria dizer que a emoção é gigantesca - disse Neymar.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Compare antes e depois da destruição em locais de Oklahoma;

21/05/2013 17h25 - Atualizado em 21/05/2013 17h41

Compare antes e depois 




da destruição



 

em locais de Oklahoma


Escolas primárias em Moore foram destruídas por tornados.
Centro médico do subúrbio de Oklahoma City também foi atingido.

Do G1, em São Paulo
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Após a passagem dos tornados que causaram mortes e destruição na região de Oklahoma City, nos EUA, imagens aéreas mostraram nesta terça-feira (21) bairros inteiros devastados pelo enorme fenômeno. Comparadas com imagens de satélite, essas imagens deixam ainda mais clara a dimensão da tragédia.
Casas do bairro e a própria escola primária Briarwood, no canto direito inferior das fotos, é vista em Moore, Oklahoma, em imagem do Google Earth (cima) e após a devastação causada pela passagem de um tornado (Foto: Reprodução/Google Earth e Steve Gooch/AP)Casas do bairro ao redor e a própria escola primária Briarwood (no canto direito inferior das fotos), são vistas em Moore, Oklahoma, em imagem do Google Earth (cima) e após a devastação causada pela passagem de um tornado (Foto: Reprodução/Google Earth e Steve Gooch/AP)
O Centro Médico de Moore, próximo a Oklahoma City, é visto antes (cima) e depois do tornado (Foto: Reprodução/Google Earth e Steve Gooch/AP)O Centro Médico de Moore, subúrbio de Oklahoma City, é visto antes (cima) e depois do tornado (Foto: Reprodução/Google Earth e Steve Gooch/AP)
A escola primária Plaza Tower, que também foi atingida em cheio depois que o tornado tocou o chão, é vista antes (cima), em imagem de satélite, e depois, em foto feita em sobrevoo de helicóptero por Moore, Oklahoma (Foto: Reprodução/Google Earth e Steve Gooch/AP)A escola primária Plaza Tower, que também foi atingida em cheio depois que o tornado tocou o chão, é vista antes (cima), em imagem de satélite, e depois, em foto feita em sobrevoo de helicóptero por Moore, Oklahoma (Foto: Reprodução/Google Earth e Steve Gooch/AP)

quarta-feira, 13 de março de 2013

Cardeal Jorge Mario Bergoglio, da Argentina, é o novo Papa, Francisco


Cardeal Jorge Mario Bergoglio, da Argentina, é o novo Papa, Francisco.


Ele é o primeiro papa latino-americano da história.
Decisão foi anunciada nesta quarta (13) após dois dias de conclave.









O conclave elegeu nesta quarta-feira (13) o cardeal Jorge Mario Bergoglio, argentino, como novo Papa, sucessor de Bento XVI à frente da Igreja Católica Apostólica Romana.
O nome do escolhido pelos 115 cardeais foi anunciado pelo mais velho dos cardeais-diáconos, o francês Jean-Louis Tauran.
Bergoglio, de 76 anos, escolheu se chamar Papa Francisco.
A decisão surpreendeu, pois o argentino, citado inicialmente, não aparecia nas últimas listas de favoritos, que incluíam o brasileiro Dom Odilo Scherer e o italiano Angelo Scola.
O novo pontífice apareceu na varanda central da Basílica de São Pedro para dar sua primeira bênção 'Urbi et Orbi' (para a cidade de Roma e para o Mundo). Na breve aparição, ele agradeceu ao Papa Emérito Bento XVI e pediu orações para seu pontificado que se inicia.
O novo Papa assume com a função de manter a unidade de uma igreja que, nas palavras de seu próprio antecessor, está dividida e imersa em crises.
A fumaça branca apareceu por volta das 19h08 locais (15h08 de Brasília), e foi recebida com festa pela multidão que tomava a Praça de São Pedro. Os sinos da Basílica de São Pedro tocaram.

Perfil
Nascido em 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires, na Argentina, Jorge Mario Bergoglio formou-se técnico em química, mas escolheu posteriormente o sacerdócio, entrando para o seminário em Villa Devoto. Em março de 1958, ingressou no noviciado da Companhia de Jesus (jesuítas). Em 1963, ele estudou humanidades no Chile, retornando posteriormente a Buenos Aires.
Entre 1964 de 1965, Bergoglio foi professor de literatura e psicologia no Colégio Imaculada Conceição de Santa Fé e, em 1966, ensinou as mesmas matérias em um colégio de Buenos Aires. De 1967 a 1970, estudou teologia.
Em 13 de dezembro de 1969, foi ordenado sacerdote.
Conclave
conclave, votação secreta que escolhe o novo pontífice, foi convocado após a renúncia de Bento XVI, anunciada em 11 de fevereiro e concretizada em 28 de fevereiro.
Bento XVI saiu alegando que não tinha mais forças para a tarefa de liderar a igreja. Seupontificado foi marcado por várias crises, pelo escândalo do acobertamento da pedofilia e pelo vazamento de documentos secretos no chamado escândalo VatiLeaks.
O conclave ocorreu após dez congregações gerais de cardeais, nas quais os problemas da igreja foram debatidos exaustivamente, em meio a muitas especulações e conversas de bastidores sobre os prováveis papáveis.
A imprensa italiana afirmou que um dos principais temas das congregações foi um dossiê preparado no ano passado, a pedido do hoje Papa Emérito Bento XVI, sobre irregularidades na Cúria Romana. Cardeais estariam pressionando pelo acesso ao documento. Questionados abertamente, o Vaticano e cardeais minimizaram a importância do documento.
Renúncia de Bento XVI
O alemão Bento XVI, desde 28 de fevereiro Papa Emérito, anunciou em 11 de fevereiro que havia decidido renunciar.
Ele foi o primeiro pontífice a renunciar em mais de seis séculos, o que criou situações praticamente inéditas para a Igreja Católica Apostólica Romana.

Desde a renúncia, Bento XVI está em Castel Gandolfo, a residência de verão dos Papas, que fica a cerca de 25 km do Vaticano. Ele permanecerá lá por dois meses e depois ficará recluso num antigo convento sobre as colinas do Vaticano, com vista para a cúpula da Basílica de São Pedro.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Defesa do goleiro Bruno pede anulação do júri que o condenou


Defesa do goleiro Bruno pede anulação do júri que o condenou.

Advogado do atleta informou que recorreu também da sentença.
Bruno pegou 22 anos e três meses de prisão pela morte de Eliza Samudio.



O advogado Lúcio Adolfo, que representa Bruno Fernandes, apresentou à Justiça o pedido de anulação do julgamento que condenou o goleiro a 22 anos e três meses de prisão. No recurso, há também a contestação da sentença, segundo o defensor. De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o pedido de apelação foi entregue pela defesa na última sexta-feira (8). A Justiça não confirmou o teor do recurso. Segundo o advogado, os argumentos serão apresentados posteriormente ao Judiciário, como previsto pela legislação.

Bruno foi condenado a 17 anos e 6 meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima), a outros 3 anos e 3 meses em regime aberto por sequestro e cárcere privado e ainda a mais 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver. A pena foi aumentada porque o goleiro foi considerado o mandante do crime, e reduzida pela confissão do jogador. O atleta e a ex-mulher, Dayanne Rodrigues, foram julgados durante quatro dias no Fórum de Contagem, Minas Gerais; ela foi absolvida.

Na última sexta (8), após a condenação do atleta, o advogado Lúcio Adolfo adiantou que pediria a anulação do júri. “Tem um artigo que fala, no Código de Processo Penal, que o direito ao silêncio do acusado deve ser respeitado de tal forma que é proibido fazer qualquer referência a ele. Se for preciso, inclusive, usar algema no réu é proibido fazer referência ao uso de algema”, disse o defensor, na ocasião.

Segundo Adolfo, na tarde da última quinta (7), durante o julgamento, o advogado da mãe de Eliza José Arteiro se exaltou depois que Bruno se manteve em silêncio. “Isso, absolutamente, anula o processo”.

Além disso, Adolfo afirmou que um dos jurados reside em Belo Horizonte. O que poderia, também, trazer a anulação, segundo o advogado.

Condenação do goleiro
O goleiro Bruno Fernandes de Souza foi condenado a 22 anos e 3 meses pelo assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samudio e também pelo sequestro e cárcere privado do filho Bruninho. Dayanne Rodrigues, ex-mulher do jogador, foi absolvida da acusação de sequestro e cárcere privado do bebê.

Bruno foi condenado a 17 anos e 6 meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima), a outros 3 anos e 3 meses em regime aberto por sequestro e cárcere privado e ainda a mais 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver. A pena foi aumentada porque o goleiro foi considerado o mandante do crime, e reduzida pela confissão do jogador.

Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi achado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.
advogado Lúcio Adolfo, que representa o atleta, recorreu da condenação. O promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro afirmou que esperava pena de 28 a 30 anos de prisão para o réu e anunciou que vai recorrer para aumentar a punição.
A sentença da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues foi lida em 19 minutos. Em sua decisão, ela disse que a personalidade de Bruno "é desvirtuada e foge dos padrões mínimos de normalidade" e destacou que "o réu tem incutido na sua personalidade uma total incompreensão dos valores".
A magistrada afirmou ainda que "a execução do homicídio foi meticulosamente calculada" e que "Bruno acreditou que, ao sumir com o corpo, a impunidade seria certa".
Por fim, ela lembrou que, assassinada, "a vítima [Eliza Samudio] deixou órfão uma criança de apenas quatro meses de vida".
Para a Justiça, a ex-amante do jogador foi morta em 10 junho de 2010, em Vespasiano (MG), após ter sido levada à força do Rio de Janeiro para o sítio do goleiro em Esmeraldas (MG), onde foi mantida em cárcere privado. A certidão de óbito foi emitida por determinação judicial. A criança, que foi achada com desconhecidos em Ribeirão das Neves (MG), hoje vive com a avó em Mato Grosso do Sul. Um exame de DNA comprovou a paternidade.
A Promotoria afirma que, além de Bruno e Dayanne, mais sete pessoas participaram dos crimes. Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, amigo de Bruno, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do atleta, foram condenados no júri popular realizado em novembro de 2012.
No dia 22 de abril, Bola será julgado. Em 15 de maio, enfrentarão júri Elenílson Vitor da Silva, caseiro do sítio, e Wemerson Marques de Souza, amigo do goleiro. Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, foi morto a tiros em agosto de 2012. Outro suspeito, Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi absolvido (saiba quem são os réus).
Jorge Luiz Rosa, outro primo do goleiro, que era menor de idade na época da morte, 
cumpriu medida socioeducativa por crimes similares a homicídio e sequestro. Atualmente tem 19 anos e é considerado testemunha-chave do caso.






quinta-feira, 7 de março de 2013

Morre Chorão, vocalista da banda Charlie Brown Jr


Morre Chorão, vocalista da banda Charlie Brown Jr

Alexandre Magno Abrão tinha 42 anos e foi encontrado morto na madrugada desta quarta-feira em seu apartamento, na zona oeste de São Paulo
06 de março de 2013 | 6h 49



Chorão liderava a banda Charlie Brown, que nasceu em Santos, litoral de São Paulo, na década de 1990 - Divulgação
Divulgação
Chorão liderava a banda Charlie Brown, que nasceu em Santos, litoral de São Paulo, na década de 1990

SÃO PAULO - Foi encontrado morto na madrugada desta quarta-feira, 6, em São Paulo, Alexandre Magno Abrão, o Chorão, vocalista da banda Charlie Brown Jr. Segundo a polícia, o motorista da banda encontrou Chorão, de 42 anos, desacordado em seu apartamento, na região de Pinheiros, zona oeste da cidade, e acionou o Samu, mas quando os socorristas chegaram ao local, o vocalista já estava morto.
Ele iria completar 43 anos no dia 9 de abril. A causa da morte do músico não foi informada. Chorão era líder, vocalista e principal letrista da banda Charlie Brown Jr, que foi formada em Santos, litoral de São Paulo, na década de 1990. O grupo lançou dez álbuns.
O caso é investigado pela Divisão de Homicídios do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O diretor da divisão, delegado Itagiba Antonio Vieira Franco, chegou ao prédio por volta das 7h40. "O apartamento está bastante deteriorado, mas pelo que se percebe não á algo de agora. A impressão é de que ele não limpava o local", disse. Segundo o delegado, aparentemente Chorão estava sozinho no momento da morte, mas já foram requisitadas as imagens do circuito interno de segurança do condomínio.
Ainda segundo o delegado, a última vez que o vocalista foi visto vivo foi às 18h de segunda-feira, 4, pelo segurança dele. "Ele tinha marcado com o motorista de pegá-lo ao meio-dia de ontem (terça). O motorista foi ao prédio e não conseguiu falar com ele. Depois, voltou à noite e novamente não conseguiu contato. Por conta disso, nesta quarta-feira pela madrugada decidiram entrar no apartamento para ver o que tinha acontecido".
Segundo Itagiba, Chorão foi encontrado de bruços. "Há sinais de que ele já estava ali há um bom tempo". O responsável pela investigação informou que foram solicitados o exame necroscópico e a perícia e disse que somente com o resultado dos laudos será possível apontar a causa da morte.
Às 7h55, o site oficial da banda, charliebrownjr.uol.com.br, estava fora do ar - depois passou a exibir apenas uma mensagem confirmando a morte do cantor. Pela manhã, a morte do músico era o assunto mais comentado do Twitter no Brasil e no mundo.
Velório. O corpo de Chorão será velado em Santos, no litoral paulista. Ele deve chegar à cidade ainda nesta tarde.





Morre Hugo Chávez, presidente da Venezuela


Morre Hugo Chávez, presidente da Venezuela


Entenda por que a morte do líder venezuelano afeta a Igreja Perseguida na Colômbia e saiba como funcionam as relações entre esses dois países da América Latina
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Ao norte da Colômbia - 46ª nação na Classificação de países por perseguição - está a fronteira com a Venezuela, Estado liderado, até então, por Hugo Chávez. Após 14 anos no poder, ontem, a população venezuelana viveu a perda do presidente, famoso por seu discurso antiamericano.

Presidente da Venezuela desde 1999, Chávez lutava, há dois anos, contra um câncer na região pélvica. O tratamento, mantido como segredo de Estado, o levou diversas vezes a Cuba, país de regime comunista, aliado às rígidas políticas do presidente. Fascinado pela ideologia apregoada por Simón Bolívar, conhecido revolucionário que participou do processo de independência de diversos países vizinhos ao Brasil, Chávez foi tenente-coronel do corpo de paraquedistas do Exército venezuelano antes de chegar à presidência. Foi, inclusive, preso em 2002, ao participar de um golpe de Estado que fracassou.

Em matéria de capa, o jornal O Estado de S.Paulo de hoje, 6 de março, ressalta a popularidade do líder venezuelano, campeão das urnas: de 15 eleições disputadas, ele perdeu somente uma. Ovacionado por seus partidários políticos, Chávez era, ao mesmo tempo, tido como um líder autocrático pelos adversários (segundo seus opositores, o presidente reivindicava para si o poder absoluto do Estado). Era acusado de "distribuir a riqueza venezuelana aos países aliados a seu arco esquerdista", conforme a mesma notícia do Estadão. Chávez também tinha uma relação de confronto com a mídia privada e fechou diversas emissoras de rádio e TV durante o seu mandato.

A História traz pontos importantes que ligam a Venezuela à Colômbia: ambos os países foram colonizados pela Espanha. A Colômbia tornou-se independente em 1819, fundamentada nos ideais revolucionários de Simón Bolívar (o mesmo líder que inspirou o governo de Hugo Chávez).
As FARCS (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e a ENL (Exército Nacional de Libertação), grupos de cunho marxista, surgiram inspirados pela revolução cubana de 1959 (país aliado à Chávez, onde, como dito acima, o presidente realizou seus tratamentos médicos). Entenda, portanto, que há uma colcha de retalhos entre os governos e revoluções da América Latina que interfere diretamente na perseguição à Igreja.

O governo venezuelano, contextualizado à Igreja Perseguida, foi bastante prejudicial aos cristãos colombianos. Uma vez que, segundo reportagens da imprensa nacional e internacional, Chávez apoiava o movimento guerrilheiro que é contrário à postura e aos valores cristãos, ao fornecer armamento, comida, tecnologia e exílio a comandantes e militantes, o presidente fortalecia a guerrilha que persegue a Igreja.

Segundo o evangelista colombiano Jairo, ex-comandante da ELN, "na Colômbia não existe negociação de paz entre a guerrilha e o governo; e sim, quem consegue matar os mais poderosos. Líderes guerrilheiros conseguem exílio nos países vizinhos [como a Venezuela]. Em 2008, por exemplo, o ex-presidente da Colômbia Álvaro Uribi foi ao Equador, sem autorização oficial, para matar o 2° comandante das FARC, Raul Sanchez. Na época, a Venezuela preparou todo o seu armamento nuclear para contra-atacar a Colômbia pela morte do guerrilheiro".

De acordo com a Constituição da Venezuela, de 1999, se o presidente do país morrer depois de assumir o comando do Estado, cabe ao vice-presidente convocar novas eleições em um período de 30 dias. Portanto, esse é o momento de contínua oração a Deus pelo futuro da nação, que pode impactar os demais países da América Latina.

Ore ao Senhor pelos cristãos na Venezuela e na Colômbia, para que Deus os fortaleça e os proteja tanto nesse período de transição da liderança, quanto após o novo presidente ser eleito e interceda pelas novas relações de poder entre as nações. 
Redação: Ana Luíza Vastag